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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Parque Ecoturístico Municipal Seminário Seráfico São Luís de Tolosa


Parque Ecoturístico Municipal Seminário Seráfico São Luís de Tolosa
O “Seminário” tem suas origens em Blumenau (SC). Lá funcionava o “Collegio Seraphico Santo Antonio”, em atuação até os dias de hoje, fundado por padres franciscanos vindos da Alemanha, da região da Saxônia. O espaço da edificação em Blumenau, considerado acanhado, a temperatura elevada da cidade bem como a dificuldade de istalar um istituto mais moderno foram causas apontadas para a busca de outra cidade que abrigasse a grande procura pelos estudos primários e secundários do “Collegio Seraphico”. Por apresentar cruzamento de linhas férreas, facilitando a comunicação pretendida com vários pontos do país, além da amenidade do clima, a cidade de Rio Negro (PR) foi escolhida para a instalação de outro estabelecimento, maior e mais moderno que o de Blumenau.
No ano de 1918 teve início a construção da edificação com aproximadamente dez mil metros quadrados, com duas alas, quatro pavimentos e três torres que passou a abrigar o Collegio Seraphico administrado pela congregação. Em 1923 fazia-se a mudança com o inicio das aulas para os 118 seminaristas vindos de Blumenau. O Collegio Seraphico escreveu sua história enquanto seminário franciscano até a década de setenta, quando encerrou as atividades, tendo sido seus alunos absorvidos pelos outros seminários da Província Franciscana. Foi tombado como Patrimônio Histórico e Cultural do Município em 1978. Em 12 de novembro de 1995 cria-se o Parque Ecoturístico Municipal São Luís de Tolosa, oferecendo vários atrativos turísticos, tanto históricos culturais quanto ambientais. O prédio, restaurado em 1999, passou a abrigar oficialmente a Prefeitura Municipal de Rio Negro. Capela Cônego José Ernser
Espaço que chama atenção pelo seu valor artístico. Seu interior é de pintura mural, efetuada no período de 1922 a 1935 por Pedro Cechet. O forro é revestido pela técnica “estuque” (madeira entrelaçada e internamente revestida com argamassa).
O estilo da Capela é eclético: o céu lateral é gótico, as abóbadas arredondadas (arcos e janelas) são em estilo românico. A técnica utilizada no forro é óleo sobre tela, nas laterais e rodapés vê-se a utilização de têmpera mural e, por sua vez, a nave central apresenta pinturas feitas à cal. A Capela passou por um processo de restauração em 2000, quando recebeu a denominação de Capela “Cônego José Ernser”, homenagem ao Pe. José Ernser, ex-vigário de Rio Negro chamado carinhosamente de “Construtor de Igrejas”. Cine Teatro “Antônio Cândido do Amaral”
A vida artística era intensa no Colégio Seráfico. No bem montado e aparelhado salão de teatro eram proporcionados espetáculos teatrais pelos seminaristas. Assim como a Capela, seu interior recebeu pintura mural do artista Pedro Cechet. Restaurado em 2002, o Cine Teatro “Antônio Cândido do Amaral” é popularmente conhecido como “Cine Seminário”.
Assim o Teatro foi preservado em seu formato original, para atender a demanda em termos de sala para sessões cinematográficas e espetáculos, além de espaço para palestras e convenções. Casa Branca “Centro Ambiental”
Antiga casa usada pelos franciscanos como casa de hóspedes e que depois de recuperada passou a abrigar o Centro Ambiental, voltado a desenvolver pesquisas científicas da flora e fauna locais e oferecer informações e atividades na área ambiental para integração da comunidade com os recursos naturais do Parque. Através do Centro Ambiental “Casa Branca”, realizou-se o levantamento florístico e o zoneamento florestal e em andamento o plano de manejo do Parque, bem como atividades ambientais com as escolas e capacitação do grupo de Monitores para trilhas interpretativas.
Passeio nas Trilhas: o parque possui aproximadamente 4.830 metros. Uma parte que era usada pelos franciscanos foi recuperada e é utilizada para passeios, caminhadas e visitação turística. Fazem parte deste passeio a gruta de Nossa Senhora de Louders, Campo Santo (antigo cemitério dos Franciscanos) e a Capelinha de São José. O restante das trilhas está em estado natural e são utilizadas para o turismo ecológico e para a educação ambiental monitoradas pelo Centro ambiental. Cidade de Belém
A cidade de Belém foi criada pelo artista Meinrad Horn (*1939/ + 2003) e está numa área de 50 metros quadrados, com aproximadamente 1.700 personagens em palha de milho, além das peças que compõem os cenários com edificações e elementos geográficos em diversos materiais. Os personagens retratam as várias profissões e o cotidiano da época do nascimento de Cristo e têm, em média, 15 centímetros de altura.
O trabalho é resultado de minuciosa pesquisa e a principal finalidade da obra é transportar as pessoas ao passado. Reproduz a Anunciação do Anjo aos Pastores, o Presépio da Gruta, o Acampamento dos Reis Magos, Vinícola, Mercado, Hospedaria, Tecelagem, Sinagoga, Oliveiras, Fortificação Romana, entre outras cenas. Passagens da Vida de Cristo Sendo uma continuação da “Cidade de Belém”, este trabalho do artista Meinrad Horn, é chamado de “Passagens da Vida de Cristo”. Apresentado em 40 espaços (cada um medindo 80cm x 65cm x 45cm) chamados “Oratórios”.
Os Oratórios são compostos por mais de 800 personagens em palha de milho que contam detalhadamente algumas das principais passagens da vida de Cristo: o Batismo, os Milagres, as Bodas de Canaã, a Santa Ceia, toda a via à Crucificação e a Ressurreição. Museu “Professora Maria José França Foohs”

Localizado no interior da edificação, espaço onde funcionava a cozinha e os antigos refeitórios dos padres franciscanos- o Museu “Professora Maria José França Foohs” foi inaugurado no dia 15 de novembro de 2002. É um importante espaço cultural que, com seu acervo, resgata usos e costumes das mais diversas etnias que compõem o nosso povo. No Museu podem ser vistos: móveis, louças e vários objetos de origem alemã, polonesa e outras; além de objetos usados pelos tropeiros; taxidermia; objetos e armas indígenas; máquinas antigas diversas e peças originais pertencentes à Capela.
Artesanato
A Loja de Artesanato, oferece os produtos da ASSOARTE (Associação dos Artesãos de Rio Negro), e surpreende pela qualidade, variedade e beleza da produção artesanal local.
Lá poderão ser encontrados produtos artesanais artísticos (palha de milho, estopa, flores, sementes, papel, trabalhos em fios, madeira, bambu e conchas, bijuterias, biscuit, bordados) ou alimentícios(geléias, bolacha, strudel e doces de mel).

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