Espaço para conhecimentos da Geografia e Cidadania
Pesquisar este blog
quarta-feira, 11 de julho de 2012
AVISO: Estamos sofrendo uns problemas na configuração do sistema de
postagens, nossa equipe (Profª Claudia e Josnei) correm contra o tempo para voltar a atualizar o
blog.
Obrigada pela compreensão 3ª séries!!!
terça-feira, 26 de junho de 2012
CONFLITO na CAXEMIRA
A região de Caxemira -localizada em meio às altas montanhas do Himalaia-
tem sido objeto de disputa entre a Índia e o Paquistão (além da China,
que se apoderou de parte do território em 62). A maioria da população é
de origem paquistanesa e religião muçulmana. O governo é da Índia, onde a
religião predominante (85%) é hinduísta.
Desde a independência, em 47, os dois países já se envolveram em três
guerras, duas em disputa pela região, em 47 e 65. A situação agravou-se
após 74, quando o governo de Indira Gandhi detonou a primeira bomba
atômica hindu. Em 96, o partido Barathya Janata, dos fundamentalistas
hindus, venceu as eleições e implantou uma política nacionalista. Os
choques na fronteira ficaram mais intensos e constantes.
Em maio de 98, a Índia surpreendeu o mundo realizando vários testes
nucleares no deserto de Rajastão. O primeiro-ministro, Atal Bihari
Vajpayee, declarou que, se fosse necessário, utilizaria a bomba atômica.
Em resposta, o Paquistão, apesar de pressionado pelo mundo, detonou
suas primeiras bombas nucleares. O primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz
Sharif, afirmou que estava pronto para a luta. O Ocidente, liderado
pelos EUA, decretou sanções econômicas, cortando créditos e
financiamentos, para forçar os países a negociar um acordo de paz.
Os motivos deste conflito é uma combinação de fatores étnicos, políticos, econômicos,
religiosos e sociais que surgiram ainda na Idade Média. A história
começa no século XII, quando o monarca inglês Henrique II tentou anexar a
ilha da Irlanda ao seu reinado. Os irlandeses resistiram até o século
XVII, mas, a partir daí, milhares de britânicos passaram a se transferir
para lá. "O processo foi organizado para atrair colonos da Inglaterra,
da Escócia e do País de Gales através de generosas ofertas de terras,
com o objetivo de transplantar toda uma sociedade para a Irlanda", diz o
antropólogo John Darby, da Universidade de Notre Dame, nos Estados
Unidos. Os recém-chegados eram, em sua maioria, protestantes - enquanto
os irlandeses seguiam a religião católica. Assim, o mesmo território
passou a ser ocupado por dois grupos hostis, um acreditando que suas
terras haviam sido usurpadas e o outro temendo rebeliões. Entre as
várias províncias da ilha, a de nome Ulster, ao norte, concentrou a
maior parte dos imigrantes britânicos.
A partir do século XIX, essa região se industrializou e se urbanizou
mais rápido, aumentando as diferenças econômicas em relação ao sul do
país, ainda dependente da agricultura. Como as tensões continuavam, em
1920 o parlamento inglês criou duas regiões com autogoverno limitado na
ilha: a de Ulster, ou Irlanda do Norte, com predomínio de protestantes, e
a dos condados restantes, a Irlanda, com maioria católica. Dois anos
depois, a soberania da Irlanda aumentou, abrindo caminho para que a
parte sul da ilha se tornasse um país totalmente independente da
Inglaterra. Mas os católicos que viviam na Irlanda do Norte - hoje 40%
da população - continuaram insatisfeitos. E foi lá que se acirraram os
conflitos entre grupos armados dos dois lados, como o Exército
Republicano Irlandês (o IRA, católico e pró-independência) e os
movimentos unionistas (protestantes e pró-Inglaterra).
O mais famoso episódio desse histórico conflito ocorreu em 30 de
janeiro de 1972, quando soldados britânicos mataram 14 católicos que
faziam parte de uma manifestação na cidade de Derry, na Irlanda do
Norte, incidente conhecido como Domingo Sangrento (o Sunday Bloody
Sunday cantado pelo U2). Essa violência caiu a partir dos anos 90 - mas,
até 2000, a lista de vítimas do conflito apresentava um total de mais
de 3 600 mortos.
Disputa dos dois povos pelo direito à soberania e pela posse da terra ocupada por Israel e pelos territórios palestinos.O impasse teve inicio no século XIX, quando judeus sionistas expressaram o desejo de criar um Estado moderno em sua terra ancestral e começaram a criar assentamentos na região, na época controlada pelo Império Otomano.Tanto israelenses quanto palestinos, reivindicam sua parte da terra com base na história, na religião e na cultura.Os israelenses, representados pelo Estado de Israel, têm soberania sobre grande parte do território, que foi conquistado após a derrota dos árabes em duas guerras: o conflito árabe-israelense de 1948 e a Guerra dos Seis Dias, de 1967. Os palestinos, representados pela Autoridade Nacional da Palestina (ANP), querem assumir o controle de parte dos territórios e estabelecer um Estado Palestino soberano e independente.No conflito de 1948 em que se instaurou a discórdia em relação à independência de Israel, houve a participação das forças de paz da ONU.Apesar de vários outros acordos e planos de paz (presença da ONU), a situação que se vê ainda hoje é um impasse. Atualmente, há uma nova crise na região, com o violento embate entre os dois principais grupos palestinos: Fatah (direção tradicional, favorável a um entendimento com os israelenses) e Hamas (organização islâmica radical que defende a destruição de Israel. O Hamas venceu as eleições parlamentares em 2006, mas as grandes potências e Israel se recusaram a negociar com este governo.
A turma do 9º ano A, do Col. Est. Pres. Caetano M. da Rocha construiu maquetes sobre a População Mundial. Neste trabalho a ideia essencial era demonstrar lugares onde há baixas densidades demográficas, como cordilheiras dos Andes, Rochosas, Alpes e Himalaia, desertos do Saara e australiano, geleiras ao hemisfério norte e sul e a floresta Amazônica, e destacar lugares com maiores densidades demográficas nos vários continentes.
Como podemos verificar a turma que realizou os trabalhos demonstrou interesse e criatividade.
Parabéns alunos!!!
Vapor Pery (1925) - Restaurado e exposto em São Mateus do Sul
Data de 4 de fevereiro de 1883 a chegada do vapor Cruzeiro ligando Rio Negro a Canoinhas, Porto União da Vitória e Curitiba. Os vapores mais frequentes eram o "Pery", "Rio Negro", "Curitiba" e "Iguaçu". A navegação do Rio Negro durou até 1953 com a liquidação do Lloid Paranaense.